4 de jul. de 2011

I like you, Charlie Brown.

Meu bem... de antemão eu já vou avisando que isso não vai ficar tão extraordinário quanto eu gostaria. O poeta da relação é você, afinal. O mínimo que eu posso fazer é tentar não tropeçar nos verbos e fazer com que meus vocábulos não saiam pela culatra, uma vez que essa é a característica mais marcante de meu discurso. Então, a princípio é interessante observar como a vida age... duas pessoas tão paradoxais, como eu e você, loucas, doentes, depressivas, autodestrutivas, hipersensíveis, etc, etc, etc (eu poderia gastar linhas descrevendo nossas imperfeições psicóticas, haha), duas pessoas tão complexas encontrarem a paz no colo uma da outra. Isso é bonito de se ver. E eu esperei muito tempo para ter a chance de ter calma e segurança em alguém. Meu raciocínio "8 ou 80" me deu uma trégua nos últimos dias, aqueles os quais passei contigo, e pude perceber que nem tudo na vida precisa ser imediato e mal feito, porque com você eu não sinto pressa, necessidade de passar por cima dos detalhes. Eu gosto dos detalhes, os detalhes estão compondo cada milímetro dos sorrisos que eu dei desde Janeiro. Eu estou passando por um período de transição, e o meu julgamento do amanhã está ofuscado pelas minhas expectativas, mas eu sou obrigada a confessar que algumas controvérsias não serão suficientes para que eu queira te afastar de mim. Não sei se tenho o direito de invadir o seu espaço como estou fazendo ao dizer isso, mas a verdade é que eu te quero muito bem. E eu cansei de ficar no escuro, quero que todos saibam: eu gosto muito, muito, muito mesmo de você.
Assinado, "Garotinha Ruiva".

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