lhe desenho um só eu
dentro de você
o meu no teu prazer
de olhos fechados
minha mão no teu
dorso nu e suado
sacio a tua fome
de um homem
que te pega e te come
com força e com jeito
esqueço os teus defeitos
e te rasgo no meio
te largo na cama
com um sorriso na cara
e ainda lhe faço o mimo
dessa rima barata
31 de mai. de 2011
26 de mai. de 2011
alívio
quando acordei,
levantei e abri
os olhos pro sol da manhã,
como uma ave com
o peito ao vento.
livre, leve e sã.
quando fechei
os olhos e pude
usar de novo a imaginação,
eu me tornei alívio,
tamanha saudade
dessa sensação.
acordei tarde,
sono foi bom.
sonhos como sons
ritmados.
eu acordei renovado,
com um bom por quê.
estou bem mais leve
sem o peso que é você.
levantei e abri
os olhos pro sol da manhã,
como uma ave com
o peito ao vento.
livre, leve e sã.
quando fechei
os olhos e pude
usar de novo a imaginação,
eu me tornei alívio,
tamanha saudade
dessa sensação.
acordei tarde,
sono foi bom.
sonhos como sons
ritmados.
eu acordei renovado,
com um bom por quê.
estou bem mais leve
sem o peso que é você.
21 de mai. de 2011
todas as minhas cores
no caminho de volta
meu celular toca
Fernando, à cobrar
meia hora em casa
desperta buzina brava
Zé, pra combinar
aula sem graça e gosto
uma gelada no posto
pro stress ir embora
qualquer bar ou boteco
papo errado ou certo,
bons amigos não tem hora.
meu celular toca
Fernando, à cobrar
meia hora em casa
desperta buzina brava
Zé, pra combinar
aula sem graça e gosto
uma gelada no posto
pro stress ir embora
qualquer bar ou boteco
papo errado ou certo,
bons amigos não tem hora.
14 de mai. de 2011
breu
esperar quietinho
cada estrela aparecer.
sem sentir o frio
que o vento teima em trazer.
a noite que me rodeia
era, e é, minha companheira.
noite que chega calada,
bandida parceria passageira.
breu que as lágrimas esconde,
que eu enxugo, que caem,
que rolam e trazem,
o que está sempre tão distante.
falta de algo que faça falta.
cada estrela aparecer.
sem sentir o frio
que o vento teima em trazer.
a noite que me rodeia
era, e é, minha companheira.
noite que chega calada,
bandida parceria passageira.
breu que as lágrimas esconde,
que eu enxugo, que caem,
que rolam e trazem,
o que está sempre tão distante.
falta de algo que faça falta.
8 de mai. de 2011
exposto
exposto
até o osso.
invariavelmente
desprotegido.
esse cupido,
meio demente,
irresponsável,
tonto, afobado
tem me deixado
intercalável,
bem, mal, mal, bem.
corro perigo,
o que há comigo
vai bem além
desse cupido vadio,
é coisa mais forte.
é muito azar, ou sorte,
que esse coração vazio
tenha encontrado
outro do mesmo tamanho.
de olhos castanhos,
um metro e sessenta e quatro
intrigantíssimos,
que sinceramente,
independem
de míseros
maus-tratos.
o que ela faz
meu rapaz,
eu te falo,
não precisa ser flechado
pra ficar apaixonado.
até o osso.
invariavelmente
desprotegido.
esse cupido,
meio demente,
irresponsável,
tonto, afobado
tem me deixado
intercalável,
bem, mal, mal, bem.
corro perigo,
o que há comigo
vai bem além
desse cupido vadio,
é coisa mais forte.
é muito azar, ou sorte,
que esse coração vazio
tenha encontrado
outro do mesmo tamanho.
de olhos castanhos,
um metro e sessenta e quatro
intrigantíssimos,
que sinceramente,
independem
de míseros
maus-tratos.
o que ela faz
meu rapaz,
eu te falo,
não precisa ser flechado
pra ficar apaixonado.
3 de mai. de 2011
mas não ela
todas sim,
ela não,
sem exigência,
só excessão.
qualquer uma,
menos ela.
sem frescura,
mas não ela.
não ela.
antes só
eu e eu
que meu
juízo sem sela.
ela não.
todas são,
alguma sim,
mas não ela.
ela não,
sem exigência,
só excessão.
qualquer uma,
menos ela.
sem frescura,
mas não ela.
não ela.
antes só
eu e eu
que meu
juízo sem sela.
ela não.
todas são,
alguma sim,
mas não ela.
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