Quanto me andei
Talvez pra encontrar
Pedaços de mim pelo mundo
Que dura ilusão
Só me desencontrei
Sem me achar
Aí eu voltei
Voltar quase sempre é partir
Para um outro lugar
O meu olhar se turvou
E a vida foi crescendo
E se tornando maior
Todo o seu desencanto
Ah, todos os meus gestos de amor
Foram tragados no mar
Ou talvez se perderam
Num tempo qualquer
Mas há sempre um amanhecer
E o novo dia chegou
E eu vim me buscar
Quem sabe em você
Paulinho da Viola
28 de nov. de 2010
25 de nov. de 2010
e vai
Impossível (Parte I)
Se o tempo está contra
Ou a favor
Não sei
Pensei
Que fosse mais
Que ardor
Pensei errado
Pobre diabo
Fui me entregar
De corpo e alma
A razão, não
Achei até agora
E a sua calma
Que me devora
Não foi embora
E eu aprendi
Acho que finalmente, sim
Aprendi
Que existem coisas
Impossíveis
Certos amores,
Flores,
Dores,
São só crendices
21 de nov. de 2010
o haver além nas asas
não sei ao certo,
se quero,
quero mesmo,
se esconde em segredo
esse desejo
que pulsa sem parar,
sem dar sossego,
sem descansar.
quando penso que acaba,
vem mais forte,
só me engana,
atormentas-me, ana
Silenciado, paciente,
indistintamente, sem saber
daonde vem
tanto querer,
desconhecido, hóspede meu,
seja bem vindo,
seja sentido,
tudo que já aconteceu.
já que é tão forte
que me devora,
que me controla,
ao pé da sorte
da sua escolha querer tambem
querer-me bem.
tantas palavras, vontades traduzidas
que tornaram minhas noites mal dormidas
mas não mal aproveitadas,
pois contigo estão minha mente e minha alma,
em stand by
no quarto, hiato
na cama,
atormentando-me, ana.
se quero,
quero mesmo,
se esconde em segredo
esse desejo
que pulsa sem parar,
sem dar sossego,
sem descansar.
quando penso que acaba,
vem mais forte,
só me engana,
atormentas-me, ana
Silenciado, paciente,
indistintamente, sem saber
daonde vem
tanto querer,
desconhecido, hóspede meu,
seja bem vindo,
seja sentido,
tudo que já aconteceu.
já que é tão forte
que me devora,
que me controla,
ao pé da sorte
da sua escolha querer tambem
querer-me bem.
tantas palavras, vontades traduzidas
que tornaram minhas noites mal dormidas
mas não mal aproveitadas,
pois contigo estão minha mente e minha alma,
em stand by
no quarto, hiato
na cama,
atormentando-me, ana.
e jamais
nunca seu cheiro,
seu jeito,
seu beijo,
nunca provarei,
mal cheguei perto.
agora, sei,
foi tudo incerto,
é tarde demais,
é o fim da linha,
e agora, jamais,
jamais serás minha.
seu jeito,
seu beijo,
nunca provarei,
mal cheguei perto.
agora, sei,
foi tudo incerto,
é tarde demais,
é o fim da linha,
e agora, jamais,
jamais serás minha.
1 de nov. de 2010
prezadamente
Pesadamente
não saberia expressar por forma nenhuma,
eu acho.
mas o que me consome
não é não ter coragem
nem jeito pra te ser.
é ter
que suportar a possibilidade
de outro sujeito sem jeito
ter mais jeito e coragem que eu
e sem te sonhar
te ganhar
e te tirar
da minha fantasia.
Com Pesar
não saberia expressar por forma nenhuma,
eu acho.
mas o que me consome
não é não ter coragem
nem jeito pra te ser.
é ter
que suportar a possibilidade
de outro sujeito sem jeito
ter mais jeito e coragem que eu
e sem te sonhar
te ganhar
e te tirar
da minha fantasia.
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