26 de set. de 2010

vontades de domingo a noite

Cem Vezes

tantos sonhos que eu sonhei,
e as flores que colhi
mas não mandei,
coisas que fiz por te amar,
por acreditar,
que poderia ter você,
é, eu pago caro por te querer,
mas não, não tenho dúvidas,
sei que são únicas,
as coisas que faço,
passaria mais cem vezes
por tudo que passo,
pra sentir de perto o teu cheiro,
pra provar o gosto do teu beijo,
e poder te dizer olhando nos olhos,
eu te amo, te amo tanto
e a todo tempo faço tantos planos,
esperando um dia a minha chance,
de viver contigo o último,
o único, nosso romance.

15 de set. de 2010

até breve

Minhas postagens tornar-se-ão menos frequentes. Tenho que dedicar-me à faculdade, onde também terei que manter um blog.
A poesia de hoje é bem doce, como a vida.

Saboreie

venha cá, pule o muro,
saia desse quarto escuro.
aqui tem gente,
Janeiro é quente,
vê se entende,
que nada é muito mais que isso,
faça logo um compromisso
com você mesma
e saia de casa,
ganhe o céu,
abra as asas.

com ou sem mim,
voando assim,
sinta o gosto,
o vento no rosto.

saboreie o sabor,
incendeie de ardor,
venha cá, meu amor,
vamos falar de você,
tens, sim, poder
pra questionar,
se queres isso,
é consigo
que vais falar.

dê-me a mão
aqui fora,
saia então,
eis a resposta!

11 de set. de 2010

8 de set. de 2010

entre quase e gosto

numa noite dessas, você me apareceu,
sorriu e me abraçou e me esquentou,
como quem há muito já queria.
e eu te beijei e você me beijou,

quando no céu até a lua sorria.
toquei sua pele e senti seu cheiro,
mais um abraço e mais um beijo,
um brilho entre os olhos se encontrando,
saliva e suor entre os braços
e línguas se entrelaçando.

um momento que o tempo
pecou em passar,
tocou meu despertador,
já é hora de acordar.

5 de set. de 2010

sobre coisas e coisas

saudade é uma coisa,
preguiça é uma coisa,
geladeira também é uma coisa.

essa menina é uma coisa,
essa gente é uma coisa,
não ter razão também é uma coisa.

coisa é coisa e vice-versa,
mas, não confunda as coisas.
que coisa.

2 de set. de 2010

o sabor

Quando tinha lá meus quinze anos,
Pedia uma cerveja morrendo de medo
De que descobrissem minha idade.

Às vezes pedia mesmo só pelo gosto
Do proibido, da expectativa.
Era o que tornava a cerveja tão boa.

Mesmo antes da maioridade,
Esse gosto já havia sumido,
Não era mais um desafio conseguir uma bebida,

O foco muda, busca outros desafios,
Lícitos ou não, desafiar-se
É uma regra quase sem exceção.


O questionamento é a fagulha pra uma mente combustível.