Quando tinha lá meus quinze anos,
Pedia uma cerveja morrendo de medo
De que descobrissem minha idade.
Às vezes pedia mesmo só pelo gosto
Do proibido, da expectativa.
Era o que tornava a cerveja tão boa.
Mesmo antes da maioridade,
Esse gosto já havia sumido,
Não era mais um desafio conseguir uma bebida,
O foco muda, busca outros desafios,
Lícitos ou não, desafiar-se
É uma regra quase sem exceção.
O questionamento é a fagulha pra uma mente combustível.
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