ciúme é doença
consome e não acaba
ciúme só se sente
pelo que se ama
ciúme me cega
me inflama
me mata
28 de ago. de 2011
24 de ago. de 2011
egoísta
é que pra ser bom pra você
eu preciso ser bom pra mim
pensa assim
pra me entregar inteiro
eu preciso estar inteiro
é egoísmo sim, mas
é me importando com o coletivo
que eu to pensando mais no meu
eu preciso ser bom pra mim
pensa assim
pra me entregar inteiro
eu preciso estar inteiro
é egoísmo sim, mas
é me importando com o coletivo
que eu to pensando mais no meu
21 de ago. de 2011
velocidade
o passar do tempo
me causa vertigem
às vezes tão lento
que pega fuligem
outras tão veloz
que me leva à lona
de forma atroz
ensina e assombra
me causa vertigem
às vezes tão lento
que pega fuligem
outras tão veloz
que me leva à lona
de forma atroz
ensina e assombra
16 de ago. de 2011
risco
fragilidade
à partir da idade
que se corre risco
arrisca-se físico-
emocionalmente
perpetuamente
enquanto esse peito pulsar
detalhes a lidar
água que corre pro mar
não se foge disso
ambienta-te com o risco
e acostuma-te a acompanha-lo.
à partir da idade
que se corre risco
arrisca-se físico-
emocionalmente
perpetuamente
enquanto esse peito pulsar
detalhes a lidar
água que corre pro mar
não se foge disso
ambienta-te com o risco
e acostuma-te a acompanha-lo.
13 de ago. de 2011
da vizinhança
Posto hoje um poema de um grande amigo, Rafael "Volta Seca" Almeida.
Foi uma boa surpresa quando o mesmo me mostrou a poesia, gostei bastante e tenho a honra de compartilha-la com vocês aqui:
Recordação do Orvalho
Foi uma boa surpresa quando o mesmo me mostrou a poesia, gostei bastante e tenho a honra de compartilha-la com vocês aqui:
Recordação do Orvalho
De forma absoluta, estonteia e embrilhece
De maneira soluta, brilha e esquece
Com um jeito lunar, se esconde e aparece
Esbanjando paixão que logo se enlouquece
Louca como sempre decidiu
Expor sua alma no ar
Como quem pouco se importa
No que há no amar no peito no corpo no falar
Piso de razão e sofrimento, clamor e orgulho
De quem jamais pode imaginar ao longo do período a loucura de quem era seu querido
Agonizando em esperança a amança de sua andança que se produziu sua cantança
Assim vou vivendo na minha solidão
Que em muito lembra o sertão
Que temes pela chuva querida que tanto lhe serve
Pelo motivo de sua abundância que vem e lhe enobrece
7 de ago. de 2011
os últimos versos
já jurei,
esses vão ser
os últimos versos
que eu dedico a você.
me deixa lembrar,
pela última vez,
vós, nós, à sós.
o que desfez.
senta comigo,
abra um sorriso,
escuta aquela
que era a nossa canção.
não pense que
foi tudo em vão.
e então,
o que restou?
da nossa casa,
do nosso suor?
de que valeu sinceridade?
não vá embora,
diz agora,
umas meias verdades.
não! se quiser, esqueça.
não tenho cabeça
pra entender
você,
pra que?
vai saber.
pensamentos são únicos.
aproveite os versos,
esses são os últimos.
3 de ago. de 2011
musicando
Alguns que acompanham o blog há mais tempo chegaram a conhecer alguns poemas musicados, frutos de uma parceria minha com Davi Peyroton, um grande amigo.
Pois bem, voltamos com essa parceria.
Já disponibilizamos uma nova canção:
Pra quem quer conhecer algumas das mais antigas, deixo aqui mais duas:
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