13 de ago. de 2011

da vizinhança

Posto hoje um poema de um grande amigo, Rafael "Volta Seca" Almeida.
Foi uma boa surpresa quando o mesmo me mostrou a poesia, gostei bastante e tenho a honra de compartilha-la com vocês aqui:


Recordação do Orvalho



De forma absoluta, estonteia e embrilhece
De maneira soluta, brilha e esquece
Com um jeito lunar, se esconde e aparece
Esbanjando paixão que logo se enlouquece

Louca como sempre decidiu
Expor sua alma no ar
Como quem pouco se importa
No que há no amar no peito no corpo no falar

Piso de razão e sofrimento, clamor e orgulho
De quem jamais pode imaginar ao longo do período a loucura de quem era seu querido
Agonizando em esperança a amança de sua andança que se produziu sua cantança

Assim vou vivendo na minha solidão
Que em muito lembra o sertão
Que temes pela chuva querida que tanto lhe serve
Pelo motivo de sua abundância que vem e lhe enobrece

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