quando te afastas, lhe contemplo
e quando estás fora de minha vista,
lhe contemplo também, pois
da tua natureza vem minha inspiração.
vem do teu andar paciente,
feito astro preguiçoso cortando o céu,
dos fios de cabelo que te caem ao rosto,
de onde tira-os, só pra caírem de novo.
e, deixo assim, guardado no ‘bom-dia’,
num ou noutro ‘tudo bem’. tudo bem.
deixa assim tudo livre.
pra que voe, e pouse só quando tudo
estiver muito bem seguro,
só quando houver chão firme.
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