28 de set. de 2011

(im)paciência

sete horas.
os carros passam lá fora.
sirenes, buzinas.
o vento teima em bater na janela.
você teima em permanecer na minha cabeça.
sete horas.
o celular não toca.
meu coração não decide em que ritmo pulsa.
fraco, forte, fraco, fortíssimo.
o chão frio me convida.
aquele disco acústico do Lobão também.
sete horas.
os pensamentos ruins voltam.
a geladeira vazia.
meu cérebro em overdrive.
tontura, euforia, melancolia,
lá, mi, ré, lá, sol,
alguém deveria acender a luz desse quarto.
alguém poderia entrar nesse quarto.
eu tenho que parar com isso.
mas pensando bem.
sete e um.

Nenhum comentário:

Postar um comentário